terça-feira, 29 de maio de 2012

CHEGA DE PRAZER



Tem muita gente divulgando a máxima: “seu trabalho
tem que lhe dar prazer”. “Estudar tem que
dar prazer”. Fale isso pra zeladora de banheiros
de um hospital público. Imagine a cena: “tia, você
tem que ter prazer no seu trabalho”. E ela respondendo:
“hummm, quando? Na hora que tô limpando
cocô do vaso ou quando limpo o xixi do chão?”.
No entanto, essa senhora pode realizar suas tarefas
com excelência e sentir-se feliz por diminuir o risco
de contaminação hospitalar. Ela se sente realizada
por saber que seu trabalho contribui para um bem
maior. Nossa busca deve ser sempre pela realização
profissional e pessoal e não pelo frágil objetivo:
“prazer”. Estudar e aprender coisas novas pode dar
muito prazer, mas na maior parte do tempo é só
esforço, trabalho. As tarefas diárias em casa ou na
empresa podem ter o mesmo objetivo: realização
profissional, e de vez em quando, dão um prazer
danado! De vez em quando.

Texto extraído do livro: "Peixe boi"
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Book: "MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO ESPECIAL"

Mediação da aprendizagem na educação especial - Marcos Meier e Gislaine Budel
Esse livro é para todo professor que tem ou terá um aluno especial em sala de aula. (Aluno com deficiência). O que fazer com ele? Como interagir de forma que ele aprenda cada vez mais? O que fazer com os outros alunos? O que diz a lei? Nãotenho formação para lidar com alunos de inclusão, o que posso fazer?
Essas e outras perguntas são respondidas no livro. Compre e dê de presente para um professor.
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

CRITIQUE DO JEITO CERTO


CRITIQUE DO JEITO CERTO


Muitas crianças choram escondidas, têm medo de fazer amigos, evitam situações novas e preferem o isolamento. São crianças cuja autoestima está baixa, não confiam nelas próprias e não têm grandes expectativas em relação ao futuro. Possivelmente já receberam muitas críticas ácidas, comentários depreciativos e broncas em público. Foram diariamente desqualificadas. Falta-lhes até mesmo alegria para viver.
Para compreender melhor como evitar que isso aconteça, precisamos conhecer como a autoestima saudável é construída.
A autoestima saudável é fruto de elogios adequados baseados em fatos reais e motivados pelo afeto. Entretanto, é fácil cair no extremo oposto: crianças que só recebem elogios e jamais são criticadas não suportam a dor da perda, não têm maturidade para corrigir os próprios erros e se tornam chantagistas emocionais: vivem fazendo birra para ganhar mais atenção, carinho e novos elogios. Quando adultas, a convivência com elas torna-se insuportável.
Se só elogiar não dá certo então como criticar da forma correta?
A resposta é simples e direta: criticando assertivamente.
Uma crítica assertiva ataca o problema, jamais a criança. Aponta para o erro, não para a pessoa. É objetiva, nunca subjetiva. Vamos aos exemplos:
Nunca diga: “Você é um relaxado, olhe só que sujeira esse quarto”. Diga: “Que nojo esse quarto, que bagunça, olhe só quanta sujeira. Pode começar a arrumá-lo”.
Jeito errado: “Filho, você é um irresponsável, novamente não deu comida para o cachorro”. Jeito certo: “Filho, você não deu comida para o cachorro de novo!”
Evite: “Seu vagabundo, vai logo fazer a lição de casa e as tarefas que te mandei.” Prefira: “Faça já a lição de casa e as tarefas que te mandei.”
Nos três casos, o ataque à criança por meio de xingamentos (relaxado, irresponsável, vagabundo) foi eliminado e a crítica foi dirigida diretamente ao problema. Esse é o segredo. Agindo dessa forma, a criança pode consertar o erro e até receber elogios por ter feito o que fora solicitado. Se, por outro lado, ela tivesse sido humilhada, mesmo que fizesse suas tarefas ou consertasse seus erros, sua condição de humilhação não mudaria, ela não conseguiria deixar de ser relaxada, irresponsável ou portadora de qualquer outro adjetivo que a desqualifique, já que isso não depende de suas atitudes, mas da opinião da outra pessoa.
Além da assertividade, há outra orientação que você deve levar em conta: críticas devem ser feitas em particular, jamais em público. Nada de falar dos erros de seu filho na frente das visitas, da avó ou dos colegas dele. A publicação de críticas promove uma falsa sensação de poder, já que tantas pessoas estão se envolvendo na situação. Isso incentiva a repetição do problema. Uma crítica assertiva e em particular abre espaço para o pedido de desculpas e para a afirmação mútua de afeto.
Critique do jeito certo e as crianças terão muito mais chances de crescer com maturidade emocional e alegria de viver.

Marcos Meier é escritor, psicólogo e mestre em educação. Contatos pelo site www.marcosmeier.com.br    Seus livros estão à venda na loja: www.kapok.com.br 

Uso da tecnologia em sala de aula: nem sempre é útil!

O professor Marcos Meier em uma entrevista para a TV Brasil, em São Paulo, comenta sobre o uso de softwares em sala de aula e como interferem na educação.
Assista à entrevista, entre no site da emissora pelo link abaixo e deixe lá seu comentário!
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/video/27578/
Os livros do prof. Marcos estão a venda em: http://www.kapok.com.br/vitrine.php?Cat=TVRFPQ==&Ses=TmpFPQ==

sábado, 19 de maio de 2012

Professor está sobrecarregado com tarefas que são dos pais.

Leia a entrevista que o professor Marcos Meier deu ao site G1 sobre o papel do professor que está fazendo o que os pais deveriam ter feito:

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/05/professor-esta-sobrecarregado-com-tarefas-que-sao-dos-pais-diz-educador.html
Os livros do prof. Marcos estão disponíveis em: http://www.kapok.com.br/vitrine.php?Cat=TVRFPQ==&Ses=TmpFPQ==

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Nada de mãe tigre!

Não concordo com a metodologia da mãe tigre. Ou seja, não concordo com o excesso de exigências e cobranças em relação ao desempenho das crianças na escola!


Livros do prof Marcos no site:  www.kapok.com.br

sábado, 5 de maio de 2012

MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO ESPECIAL


Editora Ibpex lançou livro de Marcos Meier e Gislaine Budel sobre educação especial



O evento aconteceu no dia 03 de maio de 2012 nas Livrarias Curitiba Megastore do ParkShopping Barigui, em Curitiba. 

Apesar de ser obrigatória no Brasil, a inclusão escolar ainda enfrenta muitas barreiras para acontecer de fato. Uma das principais dificuldades dos professores é a falta de conhecimento sobre o assunto e de elementos que os ajudem a realizar essa tarefa na prática, já que até mesmo as literaturas sobre essa questão são escassas.

Pensando nisso, a Editora Ibpex convidou dois dos principais estudiosos do tema para elaborar uma obra sobre a mediação da aprendizagem do aluno com necessidades especiais. Nasce daí a obra Mediação da Aprendizagem na Educação Especial, com autoria de Gislaine Coimbra Budel e Marcos Meier.

Marcos Meier é mestre em educação, psicólogo, professor de matemática, escritor, palestrante, e uma das maiores autoridades nacionais na teoria da mediação de Feuerstein.

Gislaine Coimbra é escritora, pedagoga, palestrante e referência nacional no trabalho com crianças com deficiência, pois atua junto a esse público há mais de 25 anos. Além da vasta experiência, Gislaine também tem se especializado nos conceitos feuerstenianos sobre como interagir para potencializar a aprendizagem.

A ideia central da Teoria de Reuven Feuerstein é a de que todo ser humano é modificável, desde que exista no ambiente de aprendizagem um mediador, ou seja, uma pessoa que interaja com o aprendiz, estimulando suas funções cognitivas, e, consequentemente, o desenvolvimento da inteligência, envolvendo todos os processos de aprendizagem.

A proposta da obra é, justamente com base na teoria da mediação da aprendizagem de Feuerstein, auxiliar o professor de alunos com dificuldades a melhorar as suas práticas em sala de aula e aumentar a aprendizagem desses alunos.

FAQ
Ao final do livro, os autores montaram uma espécie de FAQ com as principais queixas dos professores sobre as dificuldades que os alunos apresentam para aprender o conteúdo em sala de aula.  Entre outros itens, existem sugestões para trabalhar com alunos que aprendem o conteúdo na hora, mas em seguida esquecem. Também existem informações sobre como ensinar o aluno com ou sem deficiência, além de questões sobre medicamentos e atendimentos especializados. 

Segue uma pequena declaração de apoio aos professores que está na página 32 do livro:

Desde já queremos afirmar que compreendemos as dificuldades que os professores passam em função da falta de apoio da sociedade e do Estado. Lutaremos sempre para que sejam valorizados, incentivados, mais bem remunerados e protegidos de tudo aquilo que possa tirar deles a vontade de transformar vidas.
Este livro é para você, professor, que recebeu um aluno com deficiência em sua sala de aula e quer fazer tudo o que estiver ao alcance para que ele seja incluído de verdade e possa aprender da melhor forma possível.
Esperamos de coração que a desvalorização da função docente seja superada em nosso país e que os responsáveis comecem a agir. Este livro é uma pequena contribuição para que a educação de alunos com deficiência seja levada mais a sério e possa trazer benefícios a toda a sociedade. A proposta principal é que os frutos da mediação da aprendizagem da teoria de Feuerstein sejam colhidos pelas crianças com deficiência tanto quanto pelas outras. Escrevemos esta obra na esperança de que possa ser útil a você, professor, que acredita no ser humano e na capacidade que este tem de se desenvolver.


Atenção: O livro terá um lançamento nacional na maior feira de educação da américa latina:
Educar Educador
16 a 19 de maio de 2012
A manhã de autógrafos será no dia 17 de maio das 10h15 às 12h00
e a tarde de autógrafos será no dia 18 de maio  das 16h15 às 18h00
http://www.futuroeventos.com.br/educar/

O livro fala sobre:
Feuerstein e a educação especial
Feuerstein e inclusão
Mediação da aprendizagem
Inclusão de alunos com deficiência
Inclusão de alunos especiais
Inclusão de crianças com deficiência
e uma série de outros temas relacionados.

sábado, 28 de abril de 2012

Dez dicas para melhorar sua vida.


Dez dicas para melhorar sua vida.
(Marcos Meier)

1 - Fale o que pensa atacando os problemas, não as pessoas.

2 - Fale o que sente. Sem culpar ninguém.

3 – Tenha um objetivo para o qual valha a pena investir tempo, trabalho, dedicação e energia. E faça isso acontecer.

4 - Tenha uma atividade física regular.

5 - Assuma a responsabilidade pelas escolhas, certas ou erradas.

6 - Perdoe-se pelas escolhas erradas e parabenize-se pelas certas.

7 - Entregue ao dono as "mochilas" que você carrega e que não são suas. Muitos dos pesos das nossas vidas são problemas que não são nossos. É saudável dizer: "Esse problema não é meu, é seu". Querer agradar sempre as pessoas nos faz "agradadores de gente", mas não nos faz "gente".

8 - Ídolos fazem a gente parar de agir e ficar admirando. Acredite mais em você e não nos outros. Não existe destino, existe escolha certa e escolha errada. Ou, só escolha, neutra.

9 - Ninguém tem a solução para seus problemas ou dificuldades, só você tem.

10 - Todos os dilemas têm uma saída positiva e uma negativa. Escolha a positiva e BATALHE pra que isso aconteça. Jogue fora o otimismo passivo, aquele que fica esperando que as coisas melhorem. Faça-as melhorar.

Marcos Meier é educador, psicólogo, escritor e palestrante. Seus livros podem ser encontrados no site da KAPOK   

sexta-feira, 20 de abril de 2012

E aí vai o Epa número 4. Aprender não é pecado hehe.

Segue o Epa número 3. Quem quiser melhorar, vai aprendendo...

sábado, 14 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012


PROFESSORA, POSSO BRINCAR?

O menino de seis anos de idade diz à professora: “Professora, depois que eu terminar isso, posso brincar?” E recebe como resposta uma desculpa do tipo: “Não, meu querido. Aqui no primeiro ano, a gente só brinca no recreio.”
Fico imaginando a tristeza, o desânimo, a falta de vontade de continuar as “atividades escolares” propostas diariamente pelo currículo. Esse diálogo não aconteceu somente uma vez, nem com apenas uma criança. Ele é diário, no país todo. O que anda acontecendo? Por que tanta tristeza?
Há alguns anos uma lei federal instituiu o Ensino Fundamental de nove anos. O que eram oito séries transformou-se em nove. Criou-se mais um ano obrigatório no início da escolaridade. Agora, em vez de entrar na escola com sete anos de idade, entra-se com seis (em alguns estados brasileiros, com cinco anos, por força de artimanhas judiciais). Eram quatro séries iniciais (muito antigamente chamadas de “primário”) que se transformaram em cinco. A ideia foi boa: colocar as crianças na escola um ano antes e dar a elas a chance de aprender os conteúdos em mais tempo. Mas o que aconteceu? Muitas escolas não entenderam. Muitas professoras receberam a novidade goela abaixo sem oportunidade para o diálogo e sem tempo para adaptações. A grande maioria das alfabetizadoras foi “empurrada” para salas de aula com crianças de seis anos, só que elas não têm a formação das professoras especialistas em Educação Infantil. Não foram preparadas para criar atividades adequadas, instigantes, criativas e deliciosamente cativantes para crianças de cinco ou seis anos.  Fazem com muito carinho e dedicação o que aprenderam: alfabetizam. Introduzem as crianças no mundo da leitura e escrita com as técnicas adequadas para crianças de sete anos de idade. Em alguns casos, nem ao menos são técnicas atuais e científicas, são as que aprenderam a usar. Usam métodos que forçam as crianças a repetir ações mecânicas de baixíssimo nível de abstração.
Se em boa parte das escolas brasileiras as aulas das séries iniciais já eram massacrantes, apáticas, desmotivadoras para crianças de sete anos, imagine para as de cinco.
Logo veremos aumentado o número de crianças que não gostam de estudar, que desistem da escola, que aprendem a copiar do quadro negro e a reproduzir pensamentos e ideias alienígenas, não debatidas, num bovino movimento de aceitação passiva. Ingressarão no Ensino Médio e facilitarão o trabalho dos professores que não precisarão aprofundar nenhum conteúdo, apenas registrá-los no quadro negro de forma integral ou resumida caso o texto já tenha sido entregue de forma impressa. Depois dizemos: nosso povo não luta por seus direitos. Nunca aprendeu.
O que fazer para mudar esse quadro? Recomeçar! Precisamos urgentemente de um novo currículo para a educação básica. Parabéns ao MEC que já está fazendo isso em relação ao ENEM. Se este exame diminuir a quantidade de conteúdos cobrados nas provas fará com que as escolas do Ensino Médio (antigo segundo grau e ainda mais antigo “científico”) mudem suas aulas. Em vez de derrubar sobre os alunos particularidades insossas sobre conteúdos inúteis, haverá mais tempo para ensinar, de várias formas possíveis, o conteúdo necessário e realmente importante de cada disciplina. Da mesma forma, o ensino fundamental aproveitaria melhor suas aulas, criaria atividades diferenciadas e adequaria seus conteúdos respeitando-se a faixa etária dos alunos.
E, por favor, não joguem a responsabilidade sobre as costas das professoras alfabetizadoras de, sozinhas, recriarem o currículo e o método de ensino. É preciso um trabalho de equipe. Equipe multidisciplinar. Chamem-nas, mas chamem também os educadores, psicólogos, sociólogos, antropólogos, matemáticos, linguistas, professores de todas as áreas, pesquisadores e todos aqueles que puderem contribuir para uma escola em que seus alunos possam aprender muito e com alegria.  Crianças motivadas, felizes, cada vez mais autônomas e realizadas por perceberem diariamente que estão aprendendo e desenvolvendo-se. Crianças que possam dizer: “Aprendi coisas bem legais hoje. Foi muito divertido”.
E antes que os críticos de plantão se manifestem, quero afirmar que não defendo uma escola voltada ao prazer, tampouco superficial, mas uma escola que ajude as crianças a desenvolver autonomia de pensamento, criatividade, inteligência, conhecimento sobre o mundo e uma disposição cada vez mais positiva em relação ao ato de estudar e aprender por conta própria.
Fico feliz só por imaginar uma escola assim.
É por meio da nossa voz, a voz dos educadores comprometidos com uma educação de verdade, que mudanças efetivas (e não apenas legislativas) poderão vir a acontecer. Eu continuo acreditando!

Marcos Meier é psicólogo, professor, mestre em educação, escritor e palestrante. Contatos pelo site www.marcosmeier.com.br    



sexta-feira, 6 de abril de 2012

Lançamento do livro Mediação da Aprendizagem na Educação Especial

Se um professor tem um aluno com deficiência, o que ele precisa saber para que sua aula seja a melhor possível para esse e todos os outros alunos? 
A professora Gislaine Coimbra Budel  , uma das maiores especialistas em educação Especial, e eu escrevemos um livro delicioso que pode ser um grande auxílio para esses professores maravilhosos dessas crianças especiais. 
Em Curitiba, dia 03 de maio, será o lançamento. Venha se alegrar conosco e compartilhe desde já esse convite! Abraços

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PEI - O MELHOR CURSO QUE JÁ FIZ

Um curso que ensina como utilizar melhor nossas funções cognitivas, e , principalmente, como corrigir funções cognitivas de crianças com dificuldades de aprendizagem.
Além disso, um professor, ou um pai, que fizer o curso compreenderá melhor como interagir com o aluno (ou filho)  potencializando sua aprendizagem e seu desenvolvimento. Vale a pena conhecer:
http://www.cdcp.com.br